9 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Justiça

Urna é segura: auditoria do TRE/AL terminou sem ocorrências

Procedimento, aberto ao público, é realizado por servidores da Justiça Eleitoral e visa garantir a idoneidade e segurança

A auditoria de votação das urnas eletrônicas, a Votação Paralela, aconteceu sem intercorrências. No sábado anterior (6), foram sorteadas as seis urnas, entre as mais de 6400 disponíveis no Estado, que seriam auditadas no dia das eleições. Às 7h do dia da votação, no 13º andar do prédio-sede do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), foi iniciada a auditoria.

O procedimento, aberto ao público, é realizado por servidores da Justiça Eleitoral e visa garantir a idoneidade e segurança das urnas eletrônicas. De acordo com o juiz presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, Dr. Sóstenes Alex Costa de Andrade, a auditoria garante a segurança das urnas.

“Como já acontece há vários anos, o TRE/AL realizou auditoria nas urnas eletrônicas utilizadas nas eleições, constatando, mais uma vez, a segurança de nosso sistema de votação. Tudo foi fiscalizado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), tendo sido convidados os partidos políticos e representantes das coligações, que não compareceram, em evento aberto ao público”, explicou o magistrado.

Neste primeiro turno, três urnas foram auditadas na sede do TRE/AL (auditoria de funcionamento) e mais três urnas passaram por uma auditoria de integridade dos sistemas eleitorais, que ocorreu em mais três seções sorteadas, antes do início da votação do domingo. Foram auditadas na sede do Tribunal duas urnas de seções localizadas em Maceió e uma urna de União dos Palmares e foram testadas quanto à integridade dos sistemas uma urna de Maceió, uma de Santana do Ipanema e uma de Penedo.

Antes da votação, a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, disse que as urnas eletrônicas são “absolutamente confiáveis” e, desde a sua implantação, em 1996, até hoje não foi comprovado nenhum caso de fraude.

É completamente o contrário do que disse o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, sobre a “fraude” por causa da ausência do voto impresso.