20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

V2 Ambiental diz que Prefeitura coloca em risco operação do aterro sanitário

Empresa diz que acúmulo da dívida coloca em risco o avanço conquistado

Em novo comunicado oficial divulgado à imprensa, a V2 Ambiental declarou nesta terça-feira, 04, que ao desrespeitar o contrato firmado para a coleta e tratamento do lixo de Maceió, a Prefeitura Municipal passou a colocar em risco a operação do aterro sanitário, na região da Cachoeira do Meirim. A V2 cobra uma dívida de quase R$ 100 milhões da gestão do prefeito Rui Palmeira (PSDB).

Na comunicado público, a empresa diz textualmente que “ao permitir que tal dívida fosse acumulada, a prefeitura de Maceió coloca em risco o avanço conquistado pela capital alagoana nesta importante questão ambiental desde 2010, quando, ao encerrar seu lixão e investir na implantação de seu aterro sanitário, tornou-se um dos primeiros municípios brasileiros a atender à determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Maceió: é lixo só

A confusão estabelecida pelo contrato da coleta e tratamento do lixo de Maceió já chegou ao Tribunal de Contas do Estado que decidiu investigar a questão, a partir do contrato temporário que a Prefeitura realizou com as empresas pernambucanas Naturalle e Viambiental.

A Conselheira Ana Raquel Ribeiro decidiu pedir informações sobre os detalhes do contrato firmado com as novas empresas, principalmente sobre o valor acordado que até então não foi revelado pelo administração municipal.

Enquanto isso, a V2 Ambiental diz que apesar do  débito da Prefeitura vai manter em operação o Aterro Sanitário. Veja abaixo a íntegra da nota da empresa:

 

NOTA À IMPRENSA | ATERRO SANITÁRIO DE MACEIÓ

Após sinalização de tratativas por parte da prefeitura de Maceió a respeito da notificação que estabelecia esta terça-feira (4/12) como prazo final para para a quitação da dívida de mais de R$ 97 milhões, a V2 Ambiental informa que, por hora, manterá a operação normal do aterro sanitário, enquanto segue buscando a regularização dos débitos pendentes.

A V2 Ambiental reforça ainda que, apesar do acúmulo da dívida e do fato de a administração municipal não ter honrado os acordos de reconhecimento e de parcelamento dos débitos, até o presente momento sempre manteve em Maceió uma operação de alto nível para o tratamento de resíduos, transformando o CTR Maceió em uma referência nacional com soluções inovadoras e de avançada tecnologia para o tratamento do chorume — líquido fruto da decomposição do lixo que representa um dos grandes desafios ambientais para os demais aterros brasileiros.

Ao permitir que tal dívida fosse acumulada, a prefeitura de Maceió coloca em risco o avanço conquistado pela capital alagoana nesta importante questão ambiental desde 2010, quando, ao encerrar seu lixão e investir na implantação de seu aterro sanitário, tornou-se um dos primeiros municípios brasileiros a atender à determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).