Os golpistas que bradam contra a democracia e pedem, na porta do qual do Exército em Maceió, a intervenção militar no País, passaram a escrachar e até a ameaçar de morte o deputado federal Paulão (PT-AL) que, em discurso na Câmara, apontou a participação de “hienas” no movimento antidemocrático.
O que mais essa gente faz nos dias de hoje é xingar, agredir e ameaçar, muitas vezes aos berros, as pessoas contrárias ao pensamento intolerante deles.
É a estupidez humana.
E é inegável que entre eles estão militares da ativa e da reserva, que transformaram a briosa instituição da Polícia Militar em puxadinho de um governo fascista, como o de Jair Bolsonaro (PL).
Os episódios vistos em todo o País durante e pós as eleições envolvendo policiais, não negam, absolutamente nada, desse comportamento antidemocrático.
Nesse cenário, bem lembrou o articulista de O Globo, Élio Gaspari, “golpista deixou de ser um insulto” e “a mentira deixou de ser falta de educação”.
Ressalte-se que a mentira que antes era uma aberração, hoje é a realidade paralela na cabeça dessa gente, que não considera o Brasil de todos, mas só deles e delas.
Não importa a necessidade de quem precisa de saúde pública, de quem precisa de educação pública de qualidade e muito menos do estado de necessidade de quem tem fome e está a perambular pelas ruas, humilhado, pedindo esmolas.
Não, não importa, “o Brasil é nosso!” – Gritam os golpistas que não aceitam o resultado das urnas.
Isso sem falar nos parlamentares apoiadores dessa causa. Eles são avessos à democracia, mas financiadores da intolerância, do ódio e do plantio do fascismo que vai germinando aqui, ali e alhures.
E o pior: Muitos são adeptos do desvio moral do falso “excludente de ilicitude”. É a morte.
Que não sejam hienas, mas vivandeiras, isso são.