9 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade

Dia: 18 de outubro de 2017

TCU: BNDES pagou indevidamente 20% mais por ações da JBS

TCU: BNDES pagou indevidamente 20% mais por ações da JBS

Política
Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pagou indevidamente 20% a mais por ações da JBS na operação para apoiar a compra do frigorífico National Beef Packing e da divisão de carnes da Smithfield Foods, ambos nos Estados Unidos. O relatório sobre o caso, obtido pela Folha, aponta "dano ao erário" de ao menos R$ 303 milhões no negócio, feito em 2008. O julgamento do processo está previsto para esta quarta-feira (18). Conforme a investigação do tribunal, o banco teve uma perda de R$ 285,6 milhões ao adquirir a participação na empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Além disso, deixou de obter R$ 18,3 milhões em dividendos, pois poderia ter comprado um lote maior de ações, pagando o "preço justo".
Ronaldo Luz (PMDB) se desculpa por fala homofóbica na Câmara

Ronaldo Luz (PMDB) se desculpa por fala homofóbica na Câmara

Maceió
Após se desculpar em nota distribuída à imprensa, o vereador Ronaldo Luz (PMDB) repetiu o gesto em pronunciamento da Tribuna da Câmara Municipal de Maceió durante a sessão ordinária desta terça-feira (17). Além disso, o vereador se reuniu com representantes de movimentos LGBT, como o Grupo Gay de Alagoas (GGAL). No encontro, que aconteceu na sala de reuniões da presidência, o parlamentar voltou a se retratar por ter classificado, em sessão ordinária da última quarta-feira (11), a homossexualidade como doença. “Não é normal. É uma coisa até que a gente não tolera muito, não aceita”, afirmou Ronaldo semana passada, durante o debate sobre a forma que as telenovelas estão abordando o assunto. Médico, ele chegou a dizer que considera a homossexualidade uma doença. “É uma patologia. É
Trabalho escravo: MPF e MPT recomendam revogação de portaria

Trabalho escravo: MPF e MPT recomendam revogação de portaria

Política
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Federal (MPF) recomendaram ao Ministério do Trabalho que revogue a Portaria 1.129, publicada ontem (16), no Diário Oficial da União, que estabelece novas regras para a caracterização de trabalho análogo ao escravo e para atualização do cadastro de empregadores que tenham submetido pessoas a essa condição, a chamada lista suja do trabalho escravo. Os procuradores da República e do Trabalho, que assinam a recomendação, afirmam tratar-se de um procedimento preparatório para apurar a ilegalidade da portaria. Para o grupo, a iniciativa do Ministério do Trabalho é ilegal, pois afronta o Código Penal, que estabelece o conceito de trabalho em condições análogas à escravidão e se sobrepõe à portaria ministerial. Segundo o ar
Salvar Aécio no Senado custou R$ 200 milhões em emendas a Michel Temer

Salvar Aécio no Senado custou R$ 200 milhões em emendas a Michel Temer

Política
Unido a Aécio Neves por solidariedade política e penal, Michel Temer mobilizou-se para devolver ao senador tucano o mandato, a liberdade noturna e o passaporte. Para virar votos no plenário do Senado, Temer autorizou seus operadores políticos a acenar com a liberação de R$ 200 milhões em emendas orçamentárias. Aécio precisava de pelo menos 41 votos. Amealhou 44 apoios. Os três apoios excedentes vieram da bancada do Mato Grosso do Sul: Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do PMDB; e Pedro Chaves, do PSC. Em privado, diziam que votariam contra Aécio. Após o aceno orçamentário, votaram a favor. Após uma cirurgia por diverticulite, o senador Romero Jucá, presidente do PMDB e líder do governo, avisara que não daria as caras no plenário nesta terça-feira. Entretanto, recebeu estímulo
CCJ reinicia hoje discussão de denúncia contra Temer

CCJ reinicia hoje discussão de denúncia contra Temer

Política
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara retoma hoje (18) a discussão sobre o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco. Segundo o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), o colegiado colocará o parecer em votação logo após a conclusão das discussões sobre a peça. A lista de deputados inscritos tem ainda nove nomes, mas outros parlamentares poderão se inscrever. O relator da denúncia recomendou a inadmissibilidade da peça apresentada pela Procuradoria-Geral da República - PGR. Após mais de 10 horas de discussão, 47 deputados se posicionaram sobre a denúncia nesta terça-feira (17). Ainda