Coronavírus se torna uma ameaça concreta para crescimento do PIB brasileiro
Economistas do Goldman Sachs reduziram nesta terça-feira (3) suas expectativas de crescimento econômico em 2020 para Brasil e México. O maior responsável é o esperado impacto do coronavírus, que forçará os bancos centrais de ambos os países a cortarem mais os juros.
Eles reduziram sua estimativa de crescimento para o Brasil em 2020 de 2,2% para 1,5%, número bem abaixo da linha politicamente sensível de 2%, e agora estimam que o banco central reduzirá a taxa básica de juros Selic em mais 0,5 ponto percentual este ano, a 3,75%.
"No Brasil, mais flexibilização monetária é apropriada, devido à falta de espaço fiscal e ao fato de que a inflação atual e esperada está abaixo da meta e as perspectivas de crescimento permanecem fracas". Nota da Goldman Sachs.
Se Goldman espera que o banco