O “bispo” Edir Macedo e esposa tiveram passaporte diplomático concedido pelo governo Bolsonaro, mas a safadeza vem desde o tempo de Lula e Dilma, não se iludam. Este ato somente mostra que o herói, ou melhor, o “mito” é uma farsa, não é diferente de seus antecessores, como apregoam suas fãs histéricas.
O Estado brasileiro é laico apenas no papel. As igrejas que não escondem suas finalidades financeiras e políticas (Jesus, para eles, é apenas um instrumento de marketing), crescem em número de fiéis e flertam com o poder político, misturando o que é de Deus e o que é de César. Eles conseguem usar o nome de Cristo para promover a segregação e o ódio na sociedade (santa contradição).
Eles, notadamente os neopentecostais, formam um exército de conservadores com déficit cognitivo, que tem mais medo dos gays do que de perder direitos e conquistas sociais que levaram décadas para serem alcançados.
Na cabeça dessa galera, quem não é indicado político do pastor é depravado, contra a família, inimigo de Deus e quer tornar a homossexualidade “obrigatória”, começando por invadir escolas e creches com seus “kits gays” e mamadeiras indecentes.
Enquanto isso, o desemprego, a desindustrialização, a perda de direitos, a manutenção de privilégios, o lucro exorbitante do capital financeiro em detrimento da redução de investimentos em áreas que deveriam ser prioritárias ficam em segundo plano.
Edir Macedo faz parte da elite que coloca e derruba quem quer no poder e, com o passaporte diplomático, não passará por vexames nos aeroportos.
Veja o casal de bispos da igreja Renascer, que passaram vergonha ao tentar entrar com dinheiro não declarado nos Estados Unidos. Foram presos pelo FBI, coitados…
Não sei se eles serão lembrados pelo atual governo, afinal, a igreja deles entrou em declínio e não tem tantos votos e nem emissora de TV aliada, como Macedão.