O mundo anda mesmo às avessas. A intolerância domina tudo e a inconsequência segue junto, parelhada, aguçando os fios da barbárie. Será isso falta de Deus?
A resposta vem com Elaine Kundera. Uma das mais talentosas artistas de Alagoas e do País, ela foi vítima de um ato de violência, quando estava em pleno exercício profissional em um dos restaurantes da cidade. Uma militar entrou no estabelecimento onde artista se apresentava e disparou um revólver.
Pelo que sofreu e o terror que viveu Kundera postou nas redes sociais o seu sentimento com o episódio.
– Acho que isso é falta de Deus, que livrou não só a mim, mas todas pessoas que estavam no bar. Porque essa mulher insana entrou sem falar nada e mirou o revólver em mim. Ela não atirou na minha cara porque não quis. Atirou próximo dos meus pés e os estilhaços me atingiram.
Sem dúvida um episódio de intolerância tresloucada. Mas, como disse a artista aí pode está também a falta de um sentimento mais puro, de aceitação a si mesmo, e de ausência de Deus no coração. É fato. Gente que não consegue fazer um caminho construindo a paz. O Papa Francisco também já havia dito que a violência é a falta de Deus na humanidade.
Nossos dias estão assim e as redes sociais estão transmitindo isso a cada instante. Aliás, essas redes têm inclusive massificado atitudes e pensamentos da intolerância cotidiana, o que é extremamente lamentável.
Que Elaine Kundera supere o seu trauma. Felizmente, a corrente de amigos que tem haverá de ajudá-la neste sentido.
Isso aconteceu no Bar Vou Ali, situado no bairro da Mangabeiras. A a sargento Léa Soares, esposa de um coronel aposentado, efetuou três disparos dentro do estabelecimento, ela acabou atingindo as duas pessoas, sendo detida em seguida pelo segurança do bar.