29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
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Animais abandonados: A dor que passa imune ao coração de tanta gente

Esse é o tema da live desta quinta-feira, no instagram do Eassim, com participação de Mylene Leite, da ONG Pata Amada, e Rosana Jambo, da Comissão de Bem-estar Animal da OAB/AL

Você já reparou no quanto tem aumentado a quantidade crescente de cães e gatos perdidos nas ruas? Já parou um pouquinho para pensar em como esses animais sobrevivem à fome, à sede, aos riscos de acidentes, à hostilidade e aos maus tratos geralmente promovidos por humanos incomodados com a aproximação ou simplesmente com o apelo daqueles olhos pidões?

São animais sem dono, sem lar, sem proteção; abandonados à própria sorte. Alguns, órfãos de uma situação pandêmica que ceifou a vida de quase 600 mil brasileiros e brasileiras nos últimos 18 meses. Outros, desabrigados por circunstâncias específicas que afetaram seus antigos donos, forçados a uma mudança inesperada de vida e de endereço, para locais onde não há espaço para todos, como aconteceu com moradores dos bairros atingidos pela mineração da Braskem.

Mas muitos desses animais que perambulam pelas ruas, na verdade, foram de fato abandonados, desagregados de suas “famílias” por ter perdido espaço no coração do seu ‘melhor amigo’. 

Seja qual for o motivo, a situação de abandono de animais constitui uma tragédia que se apresenta na calçada por onde andamos; cruzando as ruas e estradas onde passamos; às vezes na nossa porta, bem à nossa vista, mas longe de tocar o coração de muita gente. Felizmente, nem sempre é assim. E para alguns, a vida dá outra chance, graças à sensibilidade de pessoas e organizações que se dedicam à defesa da causa animal. Foi o caso de Zeus, um cão abandonado, ferido, faminto, que parecia caminhar rápido para o próprio fim, até ser resgatado pela ONG Pata Amada. Recebeu abrigo e tratamento por quase um ano e foi adotado por uma nova família. 

Mas falta muito para que a sorte de Zeus não seja apenas uma exceção à regra onde ainda impera a insensibilidade! Faltam, principalmente, políticas públicas de regulamentação de adoção e criação responsável de animais e ações efetivas de controle – inclusive de natalidade – que inibam a proliferação de animais de rua e os fatores que têm contribuído com ela.

O que tem sido feito para minimizar essa situação? Quais as políticas e ações públicas existentes para controle desse quadro? Como atuam e como se sustentam as organizações não governamentais de proteção aos animais? Como essa situação é vista à luz do Direito?

Vamos aprofundar essa discussão na live desta quinta-feira (23). O blog Por Elas vai entrevistar a jornalista Mylene Leite, presidente da ONG Pata Amada – uma das instituições de proteção animal que atuam em Maceió – e a advogada Rosana Jambo, especialista em Direito Animal e Ambiental e presidente da Comissão do Bem-estar Animal da OAB/AL.

A partir das 20h, estaremos ao vivo no instagram Eassimnotícias. Siga-nos, acompanhe e  participe dessa discussão.