20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Ao lado de Zé Gotinha, Lula é vacinado por Alckmin com vacina bivalente

Grupos mais expostos ao risco da doença que foram vacinados com ao menos duas doses da vacina monovalente receberão a bivalente.

Um incrível contraste com a gestão passada. Enquanto Jair Bolsonaro sabotava de forma criminosa a vacinação contra a Covid-19, o presidente Lula foi vacinado hoje (27), pelo pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que é médico, com a quinta dose contra a Covid.

Com a presença do mascote Zé Gotinha, o presidente, no evento na cidade do Guará, no Distrito Federal, apelou ara a população se vacinar e disse que esse é um gesto para as pessoas não morrerem por “falta de responsabilidade”.

“Daqui para frente, a hora que vocês lerem um aviso, virem na televisão um aviso, uma propaganda no rádio ou na internet que está dando vacina no bairro de vocês, na vila de vocês, na cidade de vocês, pelo amor de Deus, não sejam irresponsáveis. Se tiver vacina, vá lá tomar a vacina, porque a vacina é a única garantia que você tem de não morrer por falta de responsabilidade. A vacina é uma garantia de vida”.

O presidente afirmou ainda que não consegue compreender os pais que não levam as crianças para serem vacinadas. “A hora em que a criança pega a paralisia, aí a gente vai sofrer para o resto da vida uma coisa que a gente poderia ter evitado”, prosseguiu Lula.

Bivalente

A ação marca o início do plano de vacinação contra Covid-19 para 2023. As pessoas serão vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer.

Os grupos mais expostos ao risco da doença que foram vacinados com ao menos duas doses da vacina monovalente receberão a bivalente.

A vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita na fase 1 em pessoas acima de 70 anos de idade, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 anos e 69 anos de idade; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.

Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.