O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira, defendeu que o conselho de ética da casa precisa ser duro com o deputado mineiro Nikolas Ferreira por causa de suas falas transfóbicas no dia da mulher.
Lira não defende a cassação do mandato, mas deixou claro que só uma moção de censura é muito pouco para o parlamentar que vive a quebrar o decoro no plenário e nas redes sociais.
A ideia do presidente da Câmara é suspender o mandato e deixar o parlamentar sem gabinete e sem salários por um determinado tempo
“O Conselho de Ética da Câmara é bastante duro. Não posso tolher a fala dos parlamentares, mas quem fala o que quer, responde pelo que fala. Não dá pra gente admitir determinados comportamentos que fujam de uma regra de ética dentro do plenário”, disse.
“Acho a cassação do mandato muito e a censura pouco. Talvez a suspensão do mandato por um período. A suspensão do mandato machuca muito. Sem gabinete, sem salário, sem verba. O cara sente que precisa ter um limite no seu comportamento”.