A campanha eleitoral está de volta e com ela os temas de sempre na capital alagoana.
Logo cedo, na orla da cidade, o foguetório de grupos de candidatos acordou uma considerável parcela da população que não queria ser incomodada.
Mas, faz parte da regra do jogo. A irritação vem e passa, assim como as caravanas dos postulantes a cargos de prefeito e vereador. É um ritual da democracia. E ainda bem que ela existe.
O que incomoda mesmo são promessas e promessas que a cada campanha se renovam, mas que ao longo dos mandatos acabam ficando no esquecimento de gregos, troianos e fariseus.
Algumas delas envergonham e entristecem, como o riacho Salgadinho. A anunciada despoluição é tema de toda e qualquer campanha, principalmente dos candidatos ao Executivo.
Outra vergonha que está se perpetuando é o monstrengo erguido à beira mar da Ponta Verde, onde antes existia o Alagoas Iate Clube – o Alagoinhas.
Uma obra parada há anos. Antes anunciada (no papel) como um futuro cartão postal da cidade, mas que hoje não passa de um entulho, opaco, feio e desnecessário, em meio a exuberância e a imensidão do mar de Maceió, recheado de belezas naturais.
O pior: Um descaso visto diariamente por todas as autoridades da cidade e do Estado, inclusive, pelos representantes do Ministério Público que parecem não enxergar tamanha aberração. E assim essa história vai se perpetuando mais uma promessa eleitoreira incontida.
Até quando, até quando…
Tem mais “monstrengos” além do salgadinho poluído e do ex Alagoinhas.
Tem mais um que ninguem ousa falar.
Trata-se do belo local surrupiado da sociedade onde foi construído um hotel fechando o acesso á praia de Cruz das Almas causando transtorno no trânsito . É logo alí no Posto 7.