1 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade

Wagner Melo

Wagner Melo é jornalista profissional formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal/2000) e pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Cesmac (2010). Possui experiência em assessoria de imprensa, redação publicitária e passagem em veículos como a Gazeta de Alagoas (onde foi revisor, repórter de Cidades e Política e, posteriormente, editor-adjunto de Cidades) e Folha de S. Paulo (colaboração em Alagoas). Também foi repórter na Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) de Maceió e é coautor do livro “Maceió: Perspectivas e Desafios”.

Maceió de braços abertos

Blog, Wagner Melo
Por Wagner Melo, jornalista Temos grandes problemas? Sim! Mas ainda somos privilegiados e amados por pessoas de todo o Brasil. Explico: em recentes viagens a Brasília e a São Paulo, percebi como os cidadãos estão cansados das mazelas do país e enxergam nossa região como um lugar onde a contemplação da natureza é um escape. Apesar de não conhecerem muito sobre o nosso Estado (não, Maragogi não é uma das belas praias de Maceió), a maioria quer nos conhecer. E aqueles que já vieram querem voltar. “Arruma uma vaga de emprego que eu vou morar em Maceió na hora!”, disse o economista que se vira como motorista de Uber em Brasília. “Você mora no paraíso, hein?”, afirma a sorridente moça no balcão do aeroporto Juscelino Kubitschek. No avião com destino a Maceió, as conversas revelam

Baixe a bolinha, meu irmão!

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Por Wagner Melo, jornalista O presidente chega ao Palácio do Planalto sem camisa, fita vermelha na testa e calça camuflada. Faca Ginsu na cintura, empunha uma metralhadora e impõe sua vontade sobre a nação. É ridículo? É! Mas nas redes sociais parece que é esse o perfil do presidente da República que a gurizada idolatra, chega a ser irracional. Esquece que o Brasil é um país (relativamente) democrático, onde há instituições e pluralidade no universo de mais de 200 milhões de habitantes. Esse papo de que quilombolas não servem para procriar, a diferença salarial entre homens e mulheres é justa (a favor deles, é claro) e meninos afeminados devem apanhar até “virarem homens” demonstram a falta de caráter do Inominável. Se até o gordinho infame da Coreia teve que afinar a voz e ace