O ministro da Economia, Paulo Guedes, tinha uma agenda nesta sexta-feira, 28, com o presidente Jair Bolsonaro, para tratar do novo Bolsa Família, que poderá ser chamado de Renda Brasil. Mas, o presidente cancelou a reunião, aumentando a fritura do ministro no Planalto.
Bolsonaro ainda autorizou na quinta-feira, 27, a liberação de R$ 6,5 bilhões para obras públicas, recursos que haviam sido bloqueados por Guedes, em nome do teto de gastos. A decisão no Planalto bate de frente com o entendimento do ministro
De acordo com a assessoria do governo, dos R$ 6,5 bilhões, R$ 3,3 bilhões serão para indicações de parlamentares, que poderão destinar os recursos para redutos eleitorais.
Já os ministérios do Desenvolvimento Regional e da Infraestrutura — cujos titulares, Rogério Marinho e Tarcísio de Freitas, estão em alta com o presidente por conta do projeto eleitoral que vem se desenhando —devem receber R$ 1,6 bilhão cada.
Hoje, na esplanada dos ministérios há muitas dúvidas sobre o humor de Bolsonaro em relação a Guedes e a permanência do ministro no governo.