O Centrão segue apresetando sua conta ao presidente Jair Bolsonaro para poder eleger o deputado alagoano Arthur Lira (PP), presidente da Câmara.
Os vorazes parlamentares do bloco quem agora que o Planalto entregue ao grupo para a gestão o Ministério da Saúde, segundo revelou o portal Congresso Em Foco.
O Ministério movimentou em 2020 quase R$ 151 bilhões, segundo dados do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União.
Para o Centrão assumir o Ministério e imprimir seu próprio método e logistica, o atual ministro, general Eduardo Pazuello, perderia o cargo, mas seria promovido por Bolsonaro dentro do Exército por sugestão dos parlamentares do grupo.
Para o lugar de Pazuello, o Centrão quer o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi Ministro da Saúde de Michel Temer, também indicado pelos parlamentares. Barros está no sexto mandato de deputado federal.
O Centrão é um bloco parlamentar que reúne cerca de 200 deputados, tem como núcleo duro as bancadas do PP (41 integrantes), do PL (43), do PSD (35) e do Republicanos (32). Somam-se ainda deputados do Solidariedade (14), PSC (10), PTB (10), Avante (8) e Patriota (6), estendendo o seu alcance muitas vezes ao DEM e ao MDB, além de abranger quase toda a bancada evangélica.