30 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

CNT/MDA: Avaliação negativa do governo Bolsonaro dispara de 31% para 43,4%

Ainda assim, estudo apontou que 51,7% aprovam a atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia

O presidente diminuiu

A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro subiu 12,4 pontos percentuais, de 31% para 43,4%, entre janeiro e maio deste ano, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça (12). A positiva oscilou negativamente de 34,5% para 32% nesse período.

A avaliação positiva considera os índices de “ótimo” e “bom”. Já a avaliação negativa, as somas de “ruim” e “péssimo”. Os maiores saltos aconteceram nos dois extremos: os que avaliam como ótimo o governo (de 9,5% para 14,3%, fora da margem de erro) ou péssimo (de 21,5% para 32,3%).

  • Avaliação do governo do presidente Bolsonaro em maio de 2020:
  • Ótimo: 14,3% (eram 9,5% em janeiro de 2020)
  • Bom: 17,7% (eram 25% em janeiro de 2020)
  • Regular: 22,9% (eram 32,1% em janeiro de 2020)
  • Ruim: 11,1% (eram 9,5% em janeiro de 2020)
  • Péssimo: 32,3% (eram 21,5% em janeiro de 2020)
  • Não sabe/não respondeu: 1,7% (eram 2,4% em janeiro de 2020)

Na pesquisa divulgada hoje, 55,4% dos entrevistados desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro. Outros 39,2% aprovam. Em janeiro, a aprovação pessoal de Bolsonaro era de 47,8%. A desaprovação era de 47%.

Aprovação do desempenho pessoal do presidente Bolsonaro em maio de 2020:

  • Aprova – 39,2% (eram 47,8% em janeiro de 2020)
  • Desaprova – 55,4% (eram 47% em janeiro de 2020)
  • Não sabe/não respondeu – 5,4% (eram 5,2% em janeiro de 2020)

Coronavírus

Outro tópico abordado na pesquisa foi a atuação do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. O estudo apontou que 51,7% aprovam a atuação do governo, outros 42,3% desaprovam, 6% não souberam avaliar ou não responderam.

Já quando a pergunta se refere à atuação dos estados no combate à pandemia, a aprovação é maior: 69,2%. Já 26,8% dos entrevistados reprovam, enquanto 4% não sabem ou não opinaram.

Foram feitas 2.002 entrevistas por telefone, entre 7 e 10 de maio, em 494 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.