Na sua trajetória de mais novo amigo de infância de Jair Bolsonaro, o senador Fernando Collor de Mello foi o único da bancada alagoana no Senado a votar favorável a privatização da Eletrobras nesta quinta-feira, 17.
Os senadores aprovaram os encaminhamentos de privatização da estatal com 44 votos favoráveis e 35 contrários. A Eletrobras foi fundada em 1962, destinada ao suprimento de energia elétrica. Para os senadores que votaram contra a privatização, a iniciativa vai penalizar sobretudo os consumidores em cada município brasileiro com o aumento das tarifas e a precariedade dos serviços.
Já os apoiadores do governo dizem que vão melhorar os serviços, os salários dos trabalhadores e os preços das contas de energia serão mais baixos.
Collor – No caso do senador alagoano o que importa mesmo é dizer que apoia o governo. Collor anda atrelado as comitivas de Bolsonaro pelo País fazendo a defesa do governo, muito embora já tenha sido ferrenho adversário.
O senador resolveu mudar depois que a imprensa nacional noticiou que Collor é parlamentar brasileiro que mais deve à Receita Federal. No total, deputados e senadores devem à União R$ 876,6 milhões, incluindo as empresas às quais estão ligados. A dívida atribuída a Collor ultrapassa R$ 143 milhões. Além disso, as empresas do senador devem mais de R$ 300 milhões à Receita Federal, INSS, FGTS e de indenizações não pagas aos trabalhadores demitidos. As empresas de Collor decretaram falência judicialmente.