24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Com índice de 14,7%, desemprego atinge 14,8 milhões, o maior número desde 2012

População ocupada (85,7 milhões) ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre do ano passado

A taxa média de desemprego no Brasil foi de 14,7% no primeiro trimestre do ano, uma alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2020 (13,9%). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões na fila em busca de um trabalho no país.

Essas são a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.

Os dados foram divulgados hoje e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Números

De acordo com o IBGE, a população ocupada (85,7 milhões) ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre do ano passado.

Mas o nível de ocupação (48,4%) caiu 0,5 ponto percentual. Desde o trimestre encerrado em maio de 2020, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.

Entre as pessoas subutilizadas, aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial, o contingente chegou a 33,2 milhões, o maior da série histórica, um aumento de 3,7% com mais 1,2 milhão de pessoas.

Os desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, somaram 6 milhões de pessoas, ficando estáveis em relação ao último trimestre de 2020, mas permanecendo no maior patamar da série.