O ato da demissão de 15 jornalistas da Organização Arnon de Mello (OAM), propriedade do senador Fernando Collor de Mello, no dia seguinte ao julgamento do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AL) que restabeleceu o piso salarial dos jornalistas e, por conseguinte, colocou fim à greve de 9 dias da categoria, foi sem sombras de dúvidas um tapa na cara do TRT.
A instituição foi jogada contra a parede e desrespeitada pelos mandatários das empresas Gazetas, controladas pela OAM de Collor.
O Tribunal tinha acabado de julgar o dissídio coletivo do Sindicato dos Jornalistas garantindo a vitória dos trabalhadores em greve por 7 a 0. Disse não a redução de 40% do piso salarial proposta pelas empresas – e piso em Alagoas é teto – assegurou um reajuste de 3% de reposição salarial nesse piso e proibiu o desconto dos dias parados dos grevistas.
Só que as empresas do senador, sequer esperaram a publicação da sentença judicial. Na volta dos jornalistas ao trabalho promoveu o assédio moral e a demissão em massa, desrespeitando não apenas os profissionais mas a própria sociedade alagoana que havia se manifestado em apoio ao movimento dos jornalistas.
Praticamente, Collor e seus gestores rasgaram a decisão judicial do TRT e colocaram os fragmentos amassados na lata do lixo.
E depois todos se dizem “homens de bem”.
Não é assim?
Só existe um motivo para greve…falta de salário fora isso.. é incompetência coletiva…não está bom ?..procura outra empresa vc é livre……. deixando isso a parte eu particularmente acho o Collor um merda fdp…..