Por Dyego Barros
Poderia ter sido Mpabbé, autor de três gols em uma final de Copa do Mundo e principal candidato a sucessor da coroa do futebol mundial ao fim da era Messi / Cristiano Ronaldo.
Poderia ter sido Benzema, dono de números espetaculares na temporada 2021/2022 e protagonista de um Real Madrid campeão da Champions League e La Liga.
É, poderia… não fosse o “fator Copa” e a longevidade daquele que, para muitos, é considerado o maior jogador que o esporte mais apaixonante da terra já produziu, pós-Pelé.
Depois de finalmente se sagrar campeão do mundo com a seleção hermana, liderando os compatriotas no Catar, Lionel Messi foi eleito, pela sétima vez, o melhor jogador do planeta, na tradicional premiação anual da Fifa, realizada em Paris, nesta segunda-feira (27).
Com a esposa, Antonella, na plateia, ‘La Pulga’ recebeu o troféu The Best das mãos de Gianni Infantino e não perdeu a oportunidade de dedicar a conquista ao povo argentino, que viveu um duro jejum, de quase quatro décadas, até reconquistar a cobiçada taça dourada.
No auge de seus 35 anos, Messi segue sem dar indícios de um declínio na carreira. Jogando como um garoto no país árabe, o camisa 10 da Albiceleste foi agraciado com a cereja do bolo de uma trajetória incrível, e parece cada vez mais à vontade no PSG, após anos de magia em Barcelona.
Sorte daqueles que permanecerão assistindo, ao menos por mais algum tempo, a história de um gênio da bola ser escrita diante dos olhos.