
O ministro da Justiça Flávio Dino é um ex-juiz federal e foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil de 2000 a 2002. Governou o Maranhão de 2015 a 2022, depois de ter atuado como professor de direito e ter exercido a advocacia.
No País da idiotia, formada em bolhas da ignorância e do ódio, há os que reagem contra indicação dele para a vaga da ministra Rosa Webber, no Supremo Tribunal Federal.
Os que se acham mais letrados acusam a falta de “notório saber jurídico”, apesar do currículo de Flávio Dino. E há os que esperneiam por que o indicado é ministro do governo Lula.
Curioso: Os que rangem os dentes, batem o pé e fazem caras e bocas, agora, não o fizeram quando Jair Bolsonaro indicou o “terrivelmente evangélico”, André Mendonça.
Nem o fizeram quando o indicado foi Nunes Marques.
Há ainda os que protestam, como o deputado federal alagoano Alfredo Gaspar, que ao questionar a imparcialidade do ministro, reagiu em vídeo: –Esse comunista não deveria ter cadeira no STF.
Quem será que deveria ter?
Enfim, o conteúdo, quando puro e consistente, merece consideração. O contrário é perceber cada um a navegar em sua própria escuridão.
A única coisa a lamentar é que o Governo Lula perderá o seu melhor ministro. Em compensação, ganhará o povo e a Justiça do Brasil . O resto é irrelevante