No ano passado, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) resolveu repudiar a jogadora de vôlei de praia Carol Solberg, que, após vencer a decisão do terceiro lugar na etapa de Saquarema (RJ) do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, gritou “fora, Bolsonaro” durante a transmissão do SporTV.
Na época, a CBV se colocou de forma “veemente” contra “a utilização dos eventos organizados pela entidade para realização de quaisquer manifestações de cunho político”, ressaltando que a fala de Carol “em nada condiz com a atitude ética que os atletas devem sempre zelar”.
Claro, não fizeram nada dois anos antes quando Wallace e Maurício Souza, ambos da seleção masculina de vôlei, fizeram o número 17 com as mãos em uma foto após vitória da equipe pelo Mundial.
Curiosamente, na imagem em que Wallace e Maurício Souza utilizavam eventos organizados pela entidade para realização de manifestação de cunho político, estava Douglas Souza, ponteiro da mesma equipe nacional.
E os Souza, que não são parentes, viraram história novamente, após o perfil @worldwide.volley estampar a diferença de discursos entre Isaquias Queiroz, que comemorou sua medalha de ouro com um kamehameha, e Maurício Souza, que assim como Wallace, tiveram péssimos desempenhos na reta final da olimpíada e ficaram fora do pódio:
A insegurança de quem não pode fumar em paz e ódio de quem acha bonito “dar a bunda” até poderiam passar em branco, pois as atitudes de Mauricio e outros bolsonaristas se tornaram corriqueiras.
Mas Douglas Souza, que em 2018 assumi ser gay e chegou a declarar que gostaria de ser lembrado “como primeiro homossexual no vôlei”, resolveu responder nesta postagem.
Até o momento desta publicação, o comentário rendeu 5.115 curtidas e 235 comentários. Em sua esmagadora maioria repudiando o bolsonarista, e por extensão, homofóbico colega de seleção, Mauricio Souza. Que preferiu compartilhar uma mensagem de apoio do presidente, encerrando com ‘abraço, Capitão’.