Ana Cristina Valle (PP-DF), segunda mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), seguiu os passos do ex-marido e também fugiu do país. Mas ao invés de ir para Flórida, nos Estados Unidos, resolveu se mandar para a cidade de Halden, na Noruega.
Lá, encontrou emprego em uma creche.
Cristina Valle, a mãe do filho 04 Jair Renan, tentou uma vaga como deputada distrital, mas teve apenas 1.485 votos e não conseguiu uma cadeira na Assembleia do DF – e com ela, imunidade parlamentar.
Como também ficou sem a proteção da PF (afinal, seu ex-marido foi derrotado nas eleições), três dias antes do segundo turno das eleições de 2022 ela embarcou para Noruega e não retornou mais.
De início, ela falava em férias, numa das postagens em suas redes sociais. Entretanto, ontem no Instagram, já falava em “mais um dia de trabalho”.
“A vida aqui também não é fácil não. acha que é só glamour? não. Saindo do trabalho”
Cristina, claro, não é fluente em norueguês e está fazendo uma espécie de estágio em uma escola infantil de Halden.
Lista de crimes
Este esforço para lidar com outro idioma é porque ela é investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro junto com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) devido ao esquema de desvio de dinheiro conhecido por rachadinha.
Além disso, ela também é investigada pela PF (Polícia Federal) devido a compra de uma mansão de R$ 3 milhões em Brasília no ano passado com o uso de um laranja.
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Cristina já está com o sigilo bancário quebrado junto com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) no procedimento que apura a nomeação de funcionários fantasmas e da prática ilegal de rachadinha no gabinete de Carlos.
Ela foi chefe de gabinete do ex-enteado de 2001 até 2008. Nesse período, ao menos sete familiares dela foram nomeados no gabinete de Carlos. Todos também funcionários fantasmas e agora investigados pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio).
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Depois que se separou de Bolsonaro, Cristina obteve cidadania na Noruega no período em que viveu por lá entre 2009 e 2014. Por isso, ela agora está com questionamentos sobre a cidadania brasileira junto ao Ministério da Justiça já que na modalidade em que ela obteve não é possível ficar com duas nacionalidades
Ao adquirir uma nova cidadania na Noruega, pelo que prevê a constituição, ela perdeu automaticamente a brasileira. No entanto, a formalização depende de um processo administrativo do MJ.
