8 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Fecomércio fala em prejuízos de R$ 240 milhões com novo decreto em Alagoas

Federação considera importante a preservação das empresas, essenciais para o equilíbrio socioeconômico do Estado

Secretaria de Segurança Comunitária e Convívio Social fiscaliza a abertura das lojas do Centro de Maceió Foto: Pei Fon/ Secom Maceió

Em nota nesta quinta-feira, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) entende como necessário o esforço coletivo visando evitar o colapso no Sistema Público de Saúde, resguardando vidas.

Ao mesmo tempo, considera importante a preservação das empresas, essenciais para o equilíbrio socioeconômico do Estado, pois geram emprego e arrecadação aos cofres públicos, subsidiando ações nas mais diversas áreas, a exemplo da saúde.

O retorno de Alagoas à Fase Vermelha, medida anunciada pelo Governo do Estado, trará um forte impacto econômico, acredita a Fecomércio.

“Tendo como referência o faturamento diário do setor terciário no Estado (baseado no Valor Adicionado Bruto (VAB) anual disponibilizado pelo IBGE) e os dados da Receita Federal do Brasil (RFB), Alagoas possuía, em 2020, mais de 143 mil empresas ligadas ao setor de comércio e serviços, gerando um faturamento anual estimado em R$ 21,828 bilhões, o que representa uma receita diária de R$ 59,8 milhões”. Trecho de nota da Fecomércio.

Segundo cálculos, o faturamento potencial do setor de comércio e serviços gira em torno de R$ 418,6 milhões semanalmente e com as restrições, deve haver uma queda percentual de -28,57% na receita semanal, representando um prejuízo semanal de R$ 119,6 milhões.

“Se considerarmos que o período de validade do novo decreto englobará praticamente duas semanas, a queda do faturamento deve se aproximar de R$ 239,2 milhões”. Fecomércio.

Alagoas e mais 19 estados do Brasil bateram recorde de desocupação em 2020, registrando as maiores taxas da série histórica desde 2012. As maiores taxas de desocupação foram concentradas em três estados do Nordeste: Bahia, com 19,8%; Alagoas com 18,6%; e Sergipe, com 18,4%.

“Por tudo isso, a Fecomércio defende que a permanência do Comércio aberto é importante para a superação desse momento com o mínimo de consequências negativas possíveis. E volta a afirmar que a luta é coletiva. Autoridades públicas, empresários e consumidores precisam, cada um, fazer a sua parte no enfrentamento à pandemia. São muitas famílias envolvidas, muitos empregos, muitas vidas”. Fecomércio.