A Polícia Federal (PF) já tem evidências de que o general Mauro Cesar Lourena Cid teria usado as instalações do escritório da Apex, em Miami, em um esquema relacionado à venda de joias presenteadas ao governo brasileiro e que acabaram adicionadas ao patrimônio pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, conforme informações do colunista Aguirre Talento, do UOL.
As joias foram presentes de governos árabes ao Estado brasileiro. Entraram clandestinamente no Brasil e depois foram traficadas para os Estados Unidos, segundo o inquérito da PF.
O general Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, está sob investigação da PF após a descoberta, em conversas no WhatsApp, de sua suposta participação na negociação desses itens nos Estados Unidos.
Para aprofundar as suspeitas, a PF colheu os depoimentos de três funcionários da Apex Miami, que estavam em Brasília para esclarecimentos em uma investigação interna.
Segundo as informações, o foco dos depoimentos foi o caso das joias, com os investigadores questionando se o general Cid utilizou o escritório da agência para armazenar os itens durante as negociações nos EUA.
A investigação também examina se recursos da agência foram usados para despesas de pessoas externas à Apex.