2 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
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Genocídio Yanomami: Bolsonaro é mentor e executor do crime anunciado

As cenas, que retratam o descaso, a omissão, a perseguição e a exposição do crime, falam por si só.

A triste face de um crime anunciado.

Nada mais dantesco e ao mesmo tempo emblemático sobre a personalidade do ser, do que um vídeo que circula na internet com o discurso de Jair Bolsonaro, quando em campanha.

Diz ele: “Vamos fazer um Brasil para as maiorias. Tem que se curvar as maiorias. As minorias se adequam ou simplesmente desaparecem”.

O genocídio dos Yanomami, em Roraima, traz a luz exatamente esse comportamento insólito de um homem, que só respeita o seu próprio eu e as cercanias dos seus.

As cenas chocantes de crianças Yanomami esqueléticas, desnutridas, morrendo de fome, ou como se diz no popular, só o coro e o osso, são de uma crueldade infame.

As cenas, que retratam o descaso, a omissão, a perseguição e a exposição do crime, falam por si só.

Em outro vídeo, o mesmo ser que deveria ter cuidado das comunidades dos povos originários, diz claramente que se eleito não haverá demarcação de terra indígena nem quilombola. Logo, remete ao propósito da exterminação dos povos enquanto minoria que são.

É absolutamente criminoso. 570 crianças foram mortas.

Cabe as autoridades competentes responsabilizar no devido processo legal todos os responsáveis pela exterminação de Yanomami, entre outros indígenas, vítimas dessa violência anunciada e planejada com a crueldade dos tiranos.

Jair Bolsonaro, sem dúvidas, é o mentor e executor dessa organização criminosa.