25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Fátima Almeida

Instituto que luta em defesa de vítimas da ELA pede socorro à sociedade alagoana

Saiba como contribuir para evitar fechamento

O cardiologista alagoano, durante a apresentação da campanha “Uma diária para Ela”.

(*) Graça Carvalho

Após cinco anos de atividades,  o instituto que recebe o nome do  cardiologista alagoano Hemerson Casado pode fechar suas portas, até o final deste mês. De acordo com o próprio Casado, que criou o Instituto em meio a uma luta pessoal contra  a  Esclerose Lateral Amiotrófica (ElA),  o instituto precisa de doações para se manter funcionando. Por isso, ele iniciou uma campanha nas redes sociais.

“Tenho insistido com o setor privado na necessidade de alternativas tributárias que favorecem tanto a instituição filantrópica, quanto a empresa privada, mas o desconhecimento das empresas e a falta de iniciativa delas fazem com que isso não aconteça na mesma intensidade que nos países desenvolvidos. Isso também acontece com as pessoas físicas. Não há mobilização da população brasileira para investir no terceiro setor”, lamenta Hemerson Casado, que tem sustentado a instituição, praticamente, por conta própria.

Há menos de um mês, a  Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH/AL)  chegou junto para apoiar uma campanha especificamente voltada ao setor turítico, cujo mote é “Uma diária para ELA”. Tudo isso para motivar os empresários do setor hoteleiro a doar de uma a três diárias para a campanha, mas, não só eles. Os turistas também. Eles podem deixar sua contribuição, doando R$ 10,00 na recepção do hotel onde estiverem hospedados.

Contudo, para manter a instituição e dar continuidade ao trabalho realizado há cinco anos, Casado corre atrás do reconhecimento da sociedade. “A iniciativa do setor hoteleiro foi maravilhosa, mas precisamos envolver o maior número de pessoas possível para alavancar recursos”, apela o cardiologista alagoano.

O Instituto é uma entidade  filantrópica com abrangência em todo o território nacional. Ao longo dos últimos cinco anos vem provocando o debate  sobre a ELA e outras doenças raras, e  buscando parcerias nacionais e internacionais, para a promoção de pesquisas clínicas e estudos multicêntricos visando a aplicação de terapia experimental.

A criação de uma força tarefa formada por cientistas dedicados a doenças raras é um dos objetivos do Instituto. Contudo, desde a criação do Instituto, casado tenta levantar recursos por meio de convênios com governos estaduais e municipais, mas não obteve sucesso.

Em tempo, quem desejar contribuir para manutenção do Instituto pode depositar sua doação na Conta Corrente do Instituto: nº  34.802-3/Agência 3186-0/Banco do Brasil (001)/CNPJ 21.734.191/0001-95