Não só pelas novas tecnologias, mas principalmente por sua má qualidade, a escola pública alagoana precisa ser repensada.
Há alguma novidade nisso?
Óbvio que não. Todos sabem da falência do ensino público em Alagoas, provocado por uma série de fatores.
Do descaso dos gestores, que veio crescendo nos últimos 30 anos, ao equívoco de sindicalistas que, interessados em aumento de salário, pensam que, fechando as escolas, atingem o governante de plantão.
As vítimas desse abandono somos nós, o povo!
Os filhos dos ricos estão nas escolas particulares, que dão um tablet como brinde na matrícula.
Ou então em colégios caríssimos em Porto Alegre, São Paulo, na Europa, nos Estados Unidos.
Os da rede pública sequer têm aula!

A realidade é que a escola pública deixou de ser prioridade quando as classes ditas altas transferiram seus filhos para escolas particulares.
Digo isso para considerar positiva a disposição do governo Renan Filho (PMDB) de dar um start no projeto de jornada integral.
Lançado na última quarta-feira, 22, em portaria publicada no Diário Oficial, o Programa Alagoano de Ensino Integral é uma boia que o Estado joga no mar em que afunda o ensino público alagoano.
Quantos, e quem vai agarrá-la?