17 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Jovem Pan perde renda sem mamata de R$ 750 milhões de Bolsonaro e monetização do Youtube

Bolsonaro prometeu o fim da mamata, só não esperava que isso fosse acontecer por causa da saída dele

No mesmo dia que o grupo técnico de Comunicação Social da equipe de transição do novo governo Lula (PT) revelou que a Jovem Pan recebia do do governo Bolsonaro, através da Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM), uma “mamata” de R$ 750 milhões de reais, o YouTube suspendeu a monetização deles por “repetidas violações das nossas políticas contra desinformação em eleições”.

Não é a toa que Rodrigo Constantino e outros já demitidos do canal, como Augusto Nunes e o restante da bancada de programas como o Pingo nos Is, era tão defensora de Bolsonaro e seu governo: o dinheiro ajudava e muito.

Mas isso acabou.

Vale constar que a ação do YouTube foi voluntária e poderá suscitar mudança editorial nos maiores defensores de Jair Bolsonaro na plataforma. Baixar o tom e rever a disseminação de fake news. Afinal, sentiram onde mais vai doer: no bolso, pois a fonte secou.

Só a derrota de Bolsonaro nas urnas repercutiu com a saída de nomes importantes da emissora, como Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Caio Coppolla e Carla Cecato. Curiosamente, a “globolixo”, acusada de receber “mamatas” do governo, segue firme e forte, enquanto que a Jovem Pan não resiste nem mesmo ao resultado das eleições.

Em tempo, sobre os R$ 750 milhões: o deputado federal André Janones, da equipe de transição, provocou o comunicador bolsonarista Rodrigo Constantino, da Jovem Pan

Isso não foi tudo: a equipe de transição foi informada ainda que a Secom gastou mais de meio bilhão de reais anualmente para pagar blos, sites e emissoras. E que estes espalhassem mentiras.

Bolsonaro prometeu o fim da mamata. Só não esperava que isso fosse acontecer por causa da saída dele.