Em sessão ordinária na manhã desta terça-feira (30), o deputado Lobão criticou a Prefeitura de Maceió e o prefeito JHC pela retirada de toldos na Praça dos Palmares.
“Ontem (29), tivemos o desprazer da retirada de duas simples tendas de churrasquinho na Praça dos Palmares”, lamentou Lobão, falando que a estrutura protegia trabalhadores das condições do tempo e também do lixo um prédio abandonado.
De forma irônica, ele “agradeceu” e “parabenizou” a prefeitura de Maceió, especialmente o prefeito JHC, pela retirada das tendas. “Aproveite e retire as tendas que coloquei na Praça dos Palmares, no Hortifruti da Gerson Dantas e na Guedes de Miranda”, desabafou o deputado, criticando o que ele chamou de pacote de maldades contra o trabalhador.
“Assim como ele deixa o camelô no sol e na chuva, faz o mesmo com as pessoas que pegam ônibus na rua do Comércio e na Rua Moreira Lima, deixando-as torrando no sol e encharcadas na chuva”, completou o deputado.
Ex-vereador por Maceió, Lobão relatou que na gestão anterior da prefeitura, teve que aguardar para que as filas de ônibus fossem organizadas. E com JHC, segundo ele, isso teria piorado. “A nova gestão não faz sequer manutenção e atualização das placas”, afirma Lobão.
“Toldo de ônibus não precisa ser gigante como a cadeira ou skate”, cometa o deputado em referência às obras turística da prefeitura. “Faça o básico. É por quê é pedido meu, do Lobão?”, indagou Lobão ao relatar precariedade nos pontos do Benedito Bentes, Eustáquio Gomes e no Centro, Moreira Lima.
Banheiros e shopping Popular
Além das tendas e pontos de ônibus, Lobão acusou a prefeitura de Maceió de não seguir a lei municipal 6.430, que dispõe sobre a criação de área destinada a instalação de banheiros públicos permanentes. “Não precisa ser um banheiro gigante, basta abrir o que já está pronto na Praça Montepio”.
Em aparte, Dudu Ronalsa (MDB) elogiou o colega e também criticou o prefeito JHC. Ele acrescentou na lista de descontentamentos a gestão com do Shopping Pupilar.
“Já há projeto de construção para melhorar a situação do trabalhador, mas ele exclui qualquer ajuda de fora, encerrou Ronalsa, chamando de “ditador” prefeito de Maceió. “Só ele decide o que pode ou não ser feito”.