O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu uma alternância de poder na Venezuela. Em entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros hoje (22), em São Paulo, o petista, que mantém boas relações com o presidente Nicolás Maduro, disse que é preciso respeitar o país, mas que “não há presidente insubstituível”.
“A gente tem que tratar a Venezuela com respeito, e sempre desejando que seja mais democrática possível, defendo a alternância do poder na Venezuela e em todos os países. Não existe presidente insubstituível. O Brasil vai tratar a Venezuela com respeito”.
Na primeira entrevista coletiva desde o início da campanha oficial, na semana passada, Lula falou a cerca de 70 veículos estrangeiros sobre pautas internacionais e outras que tem tratado na campanha, como retomada e econômica e do poder de compra do brasileiro.
Ele voltou a defender a proteção da Amazônia, com a extinção do garimpo ilegal, criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e propôs uma “reformulação da ONU” (Organização das Nações Unidas) em prol da paz.
Além disso, ele:
- Pregou fortalecimento das relações latino-americanas, protagonismo do Brasil e alternância de poder na Venezuela;
- Defendeu reformulação da ONU e fim do veto no Conselho de Segurança do órgão;
- Pregou proteção à Amazônia e combate ao garimpo ilegal;
- Criticou as ações de Bolsonaro sobre a democracia e afagou Moraes;
- Propôs atrair investimento estrangeiro para estimular retomada econômica.