Com o objetivo de atingir a meta de cobertura vacinal de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde para a Campanha de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite, a Gerência de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dá seguimento, até esta sexta-feira (14), à vacinação de crianças de 1 a 4 anos.
Até esta segunda-feira (10), o município de Maceió já havia alcançado uma cobertura vacinal de 81,10% para a pólio e de 81,26% para o sarampo. No que se refere às faixas etárias do público-alvo da campanha, os maiores percentuais foram alcançados até agora com o grupo de crianças de 3 anos (85,98% para a pólio e 86,53% para o sarampo), seguido, respectivamente, pelos percentuais registrados para 4 anos (83,70% – pólio e 84,18% – sarampo), 2 anos (82,17% – pólio e 82,62% – sarampo) e 1 ano, este apresentando uma cobertura abaixo das demais, com 72,34% para pólio e 71,26% para o sarampo.
A vacinação acontece nas unidades de saúde do município e também em postos fixos instalados nos shoppings Maceió (Mangabeiras), Parque (Cruz das Almas) e Pátio Maceió (Benedito Bentes). Nos shoppings, com equipes trabalhando das 15h às 21h. A gerência de Imunizações lembra ainda que a campanha de vacinação já foi prorrogada, portanto as crianças de 1 a 4 anos que ainda não foram vacinadas devem ser levadas a um posto de vacinação o quanto antes, pois a campanha será encerrada na sexta-feira.
Brasil
Alagoas não atingiu a meta do Ministério da Saúde de imunizar 95% do público-alvo contra a poliomielite e o sarampo. Amapá, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Sergipe e Maranhão atingiram a meta de vacinação do Ministério da Saúde.
Surto de sarampo
Neste ano, a campanha de vacinação é “indiscriminada”: mesmo crianças que já foram vacinadas no passado devem receber novas doses. O objetivo reforçar a imunização e criar uma barreira de proteção contra o sarampo, doença que vem registrando avanço no país.
Desde fevereiro, já foram confirmados 1.237 casos. Outros 5.731 ainda estão em investigação. É o maior surto da doença em 20 anos. A maioria ocorreu em Roraima e Amazonas, estados que registram surtos da doença. Também foram registradas ao menos seis mortes.