A prática da imoral rachadinha na família Bolsonaro tornou-se uma atividade comum, segundo revelações que vieram à tona desde o dia 20 de janeiro. A informações são de a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro ficava com uma parte do salário da assessora Rosimary Cardoso Cordeiro.
A informação foi veiculada também pelo site Metrópoles, nesta sexta-feira, 4 de fevereiro.
De acordo com o site, a ex-primeira-dama surge como protagonista do esquema de rachadinha com Rosimary, considerada sua melhor amiga. A mesma que, anteriormente, já havia aparecido no noticiário como sendo a dona do cartão de crédito corporativo usado pela esposa do presidente da República.
Rosimary teria conseguido um cargo no gabinete do senador bolsonarista Roberto Rocha (PTB-MA) logo no início do governo Bolsonaro, em 2019, com salário de pouco mais de R$ 6 mil. Tempos depois, diz a reportagem, a amiga foi “promovida” e chegou a um posto que lhe rendera excelentes vencimentos, na casa dos R$ 16 mil.
Até aí, tudo bem. O problema é que a reportagem ouviu fontes que afirmaram que regularmente a escolta presidencial, composta por guarda-costas do GSI, iam até a casa de Rosimary recolher as “encomendas” que deveriam ser levadas até a então primeira-dama.
Essas testemunhas disseram que o conteúdo dos envelopes “era facilmente identificável pelo tato” e que se tratava de dinheiro vivo.
O site ainda divulgou um áudio em que Rosimary fala com um interlocutor sobre passar em sua casa para pegar a “encomenda” da ‘Mi’, em referência à ex-primeira-dama.