20 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Ministério da Saúde reduz novamente a previsão de doses de vacinas contra a covid-19

Governo Federal primeiro reduziu de 46 milhões para 38 milhões e agora o total caiu para 30 milhões

O Ministério da Saúde divulgou um cronograma de distribuição de novos lotes de vacinas contra a covid-19 para o mês de março. Agora, o governo federal estima que entregará 30 milhões de doses de imunizantes do Instituto Butantan, da AstraZeneca/Oxford e do consórcio Covax Facility.

O número confirma uma queda de 8 milhões de imunizantes, que seriam adquiridos da Covaxin. Na última quarta-feira (3), o governo já tinha reduzido a estimativa de doses a serem recebidas: de 46 milhões para 38 milhões. E agora o total caiu para 30 milhões.

O Ministério da Saúde destacou que as previsões de entrega são informadas pelos fornecedores e que o calendário está sujeito a modificações, de acordo com a disponibilidade dos laboratórios.

Do lote total previsto para março, 23,3 milhões de doses deverão ser enviadas pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em remessas semanais. Para a segunda quinzena do mês, a estimativa é de que o Brasil receba 3,8 milhões de vacinas da AstraZeneca/Oxford, originárias do primeiro lote deste imunizante produzido no Brasil, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com matéria-prima importada.

Por fim, são aguardas mais 2,9 milhões de doses da AstraZenexa/Oxford, neste caso adquiridas junto ao consórcio Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em boletim divulgado nesta sexta-feira (5), o governo federal informou ter coordenado a distribuição de “mais de 17 milhões de doses” em todo o país. Até agora, a fatia de 3,75% da população brasileira recebeu pelo menos uma dose das vacinas contra a covid-19.

Pfizer

Segundo a Folha de S. Paulo, a farmacêutica Pfizer fez três propostas entre agosto e novembro de 2020. Elas previam entregas de vacinas a partir de dezembro e 3 milhões de doses foram recusadas pelo Ministério da Saúde. Nesta semana, a pasta anunciou que prepara contratos com a Pfizer para compra de imunizantes.

O volume, que era previsto até fevereiro, é equivalente a cerca de 20% das doses já distribuídas no país até agora. O Brasil só vacinou até o momento 3,84% da população (1ª dose). Já somos 264.446 mortos, sendo 1.498 em 24h (dado das 20h de ontem)