2 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
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Molecagem ridícula de deputados no parlamento é consequência de uma herança medonha

Em meio a certeza da impunidade, o entusiasmo de fascistas e nazistas segue pipocando livremente no País.

Catan e Ferreira: na ordem do dia ou eclodindo da cloaca?

A herança do bolsonarismo trouxe para dentro do Congresso Nacional a aberração, a molecagem e a falta de compromisso social.

Essa herança trouxe para o parlamento a falta de decoro, a pregação do caos, do preconceito e do fascismo, como instrumentos do atraso infame.

Essa horda desqualifica a atividade parlamentar e carimba a bagunça, instituída como o modus operandi de um viés “político” que parece ter emergido de uma cloaca.

Claro que a responsabilidade é do eleitor que colocou dentro do parlamento personagens sem conteúdo, nem responsabilidade para cumprir a missão parlamentar, tipo Nikolas Ferreira, bolsonarista eleito deputado federal pelos mineiros.

Um sujeito que sobe à tribuna da Câmara para fazer molecagem, ridicularizar o ser humano e desrespeitar seus pares é, além de indecoroso e indecente, um ser pulsante da mediocridade intrínseca.

Mas não está só nisso. Como ele, no próprio Congresso Nacional, foram eleitos vários outros, frutos dessa herança estúpida e desmedida.

No caso específico do “parlamentar” mineiro, o pior de tudo é a mesa diretora da Câmara relativizar a agressão, o discurso transfóbico e a falta de postura do sujeito.

Mas, é sabido que de há muito o Congresso Nacional tem se acovardado na ação contra o ridículo, as agressões e as ofensas em plenário. Tanto que não se efetiva os julgamentos desses casos nas comissões de ética. Hoje, lamentavelmente, são comissões do faz de conta. Sequer se reúne.

Perceba-se que, do ponto de vista da horda política, tudo tende a ser muito pior nas casas legislativas do País.

Tanto que, na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, um deputado estadual bolsonarista subiu à tribuna para fazer a apologia do nazismo, a ideologia Adolf Hitler, do ódio, do holocausto.

-É com o “Mein Kampf” que peço que este parlamento se fortaleça, se reconstrua e se reorganize. – Disse exibindo o livro de Hitler o deputado João Henrique Catan (PL).

Ora, a apologia ao nazismo é crime tipificado em lei.

No entanto, na certeza da impunidade diante do crime, na próxima fala, quem sabe, ele não proponha a instalação de câmara de gás para exterminar os contras do seu Estado?

Enfim, há uma história, há um legado e um entusiasmo de fascistas e nazistas, já pipocando livremente, no País.

Que triste e medonha herança!