O ex-juiz e senador paranaense, Sérgio Moro (União Brasil) foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, 18, para pedir perdão por ter caluniado o ministro da corte, Gilmar Mendes.
Moro teve um encontro na agenda oficial da presidente do STF, ministra Rosa Weber. Ele chegou à noite na sede do poder, após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que inclusive pediu a prisão do ex-juiz que também foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
Na denúncia enviada à suprema corte, a procuradoria pede a condenação de Moro, a prisão, se a pena ultrapassar quatro anos de reclusão, e a perda do cargo eletivo.
Em um vídeo que se espalhou pelas redes sociais, o ex-juiz da Lava-Jato afirma, sem provas, que Gilmar Mendes vende habeas corpus. A declaração ocorreu em público, em tom de brincadeira. A denúncia foi apresentada pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, que afirma que Moro atribuiu falsamente um crime ao magistrado.
Com medo da prisão, o senador tratou de ir ao STF fazer a penitência na corte e dizer que tudo não passou de uma brincadeira.
Não se sabe, entretanto, se o ministro Gilmar Mendes participou da reunião com Sérgio Moro nesta terça-feira.