Por Dyego Barros
Cercada de muita expectativa, a última rodada da fase classificatória do campeonato estadual entregou gols, reviravoltas e muita emoção aos torcedores alagoanos, neste domingo (26). Mas, para os azulinos, a tarde de futebol significou a confirmação de uma vexaminosa eliminação precoce no certame.
Após uma sequência de resultados negativos, sob o comando de Roberto Fonseca, no início da competição, o time do Mutange ensaiou uma recuperação ao apostar em Bebeto Moraes, até que um novo treinador fosse contratado, e chegou com chances de avançar às semifinais na última rodada do torneio.
Início animador
Para isso, bastava vencer o Coruripe, no Estádio Gerson Amaral. E a sorte parecia estar do lado da equipe, agora liderada por Vinícius Bergantin, nos primeiros movimentos da partida. Quando Dalberson defendeu a cobrança de pênalti de Táta Baiano aos 15 minutos da etapa inicial, e Ruan abriu o placar para o Azulão quatro minutos depois, tudo parecia caminhar para a classificação dos maceioenses, que poderiam ter ampliado o marcador ainda no primeiro tempo.
Castigo na etapa complementar
A ineficiência dos CSA permitiu que a vantagem mínima seguisse se arrastando depois da volta da intervalo e, na cobrança de escanteio Sorin, veio o castigo. Com a bola viva dentro da área, o colombiano Perea a emperrou para a rede e correu para o abraço. Eram jogados 23 minutos do segundo tempo, e o empate deixava, novamente, a vaga nas mãos do ‘Hulk’.
Na base do desespero, o CSA se expôs na busca pelo segundo gol, o que exigiu boas intervenções de Dalberson nos contra-ataques dos mandantes, que pareciam mais próximos de uma virada àquela altura. Porém, o 1 a 1 persistiu até final.
Mais do que a frustação provocada pelo resultado, para o lado azul de Maceió fica o sentimento de indignação com os erros cometidos pela diretoria azulina ao longo dos últimos meses.
O “barato” que saiu caro
Criticada nas redes sociais do clube desde as primeiras semanas de janeiro, a montagem do elenco, de fato, se mostrou equivocada. E no fim das contas, a folha de pagamento considerada “boa e barata” por Rafael Tenório custou caro para aqueles que desejam ver o Centro Sportivo Alagoano voltar aos trilhos.
Fora do G4 da Copa do Nordeste, sem muitas expectativas na Copa do Brasil e com um Série C dificílima pela frente, o Azulão não deve ter vida fácil no decorrer da temporada.