14 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

No ‘devorteio’ da traição política há gente que beija Dantas e recebe do orçamento secreto

E ninguém ouse cobrar coerência de política de outros por que não há moral para isso.

Da hipocrisia ao oportunismo um roteiro estranho na política alagoana

A hipocrisia explicita supera o oportunismo político na atual campanha eleitoral de Alagoas. Há candidatos e candidatas que estão em alianças com gregos e troianos,  mouros e cristãos.

Há gente da cozinha dos Calheiros que, no entanto, recebe do orçamento do secreto de Arthur Lira. Como há gente que morre para eleger Lira, mas não vota no candidato a governador dele, o senador Rodrigo Cunha (UB), por que  beija a mão de Paulo Dantas.

E, a rigor, ninguém ouse cobrar coerência de política de outros por que não há moral para isso. Como dizia o filósofo professor Leó, de Paulo Jacinto, “o devorteio da traição” está por todos os lados.

A história de Davi Davino Filho (PP), candidato a senador pela chapa de Cunha, ser agora o menino de ouro dos olhos do candidato a governador Fernando Collor (PTB), é mais do mesmo nesse roteiro da transversalidade da política alagoana.

Enfim, os interesses confessáveis e os inconfessáveis também falam mais alto.

O eleitor então que se ligue nessa “brava” gente caeté, com registro histórico de canibalismo.

Pero sin, pero non, esta terra não é para aprendiz.