A hipocrisia explicita supera o oportunismo político na atual campanha eleitoral de Alagoas. Há candidatos e candidatas que estão em alianças com gregos e troianos, mouros e cristãos.
Há gente da cozinha dos Calheiros que, no entanto, recebe do orçamento do secreto de Arthur Lira. Como há gente que morre para eleger Lira, mas não vota no candidato a governador dele, o senador Rodrigo Cunha (UB), por que beija a mão de Paulo Dantas.
E, a rigor, ninguém ouse cobrar coerência de política de outros por que não há moral para isso. Como dizia o filósofo professor Leó, de Paulo Jacinto, “o devorteio da traição” está por todos os lados.
A história de Davi Davino Filho (PP), candidato a senador pela chapa de Cunha, ser agora o menino de ouro dos olhos do candidato a governador Fernando Collor (PTB), é mais do mesmo nesse roteiro da transversalidade da política alagoana.
Enfim, os interesses confessáveis e os inconfessáveis também falam mais alto.
O eleitor então que se ligue nessa “brava” gente caeté, com registro histórico de canibalismo.
Pero sin, pero non, esta terra não é para aprendiz.