Nane Motta: Uma voz caprichosa e nordestina cantando a Terra Mãe
“Desde menina caprichosa e nordestina que eu sabia, a minha sina era no Rio vir morar...”. Na composição ‘A Violeira’, de Tom Jobim e Chico Buarque, se encaixam bem a voz, o violão, o ritmo e um pouco da história de Nane Motta, uma alagoana, há mais de 20 anos radicada no Rio, onde canta na noite, encantando nordestinos, cariocas, brasileiros e estrangeiros de todos os sotaques.
Tantas vezes vi Nane passar - menina, adolescente, ainda com a identidade de ‘Eliane, a filha de Tonho Macena’ - nas ruas de Paulo Jacinto, onde crescemos, com seu estilo ousadamente inconfundível: despojada no vestir, sorriso nos lábios e o violão – amigo inseparável – debaixo do braço, pronta pra tocar e cantar nas rodinhas de amigos. E comunicativa como ela é, eles estavam em cada esquina.
A música bo