16 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Fátima Almeida

O que esperar de um Raio X da rede de serviços para a infância, em Maceió?

Diagnóstico parcial vai ser apresentado no próximo dia 14, em audiência pública, na sede do MPE/AL

(*) Por Graça Carvalho

Um diagnóstico parcial dos serviços públicos ofertados pela rede de atenção à infância, em Maceió, vai ser apresentado a quem se interessar, no próximo dia 14, às 9 horas, na sede do Ministério Público de Alagoas. A audiência pública acontece após um ano de escuta à população de 14 bairros da parte alta da capital alagoana.

Mais de 45% dos moradores de Maceió foram ouvidos  nessa primeira etapa,  segundo informação da  promotora de Justiça Alexandra  Beurlen, uma das entusiasta da iniciativa, que envolve outros integrantes do MPE/AL, Ministério Público do Trabalho (MPT), a OAB/AL, o Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente e conselhos tutelares , a Ufal, o Ministério do Trabalho e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fetipat).

Um trabalhão, como se diz no linguajar popular, que mobilizou uma série de profissionais e voluntários em duas  audiências a cada mês. Só assim é que essa turma conseguiu dar conta  de ouvir moradores da  Cidade  Universitária,  do Benedito Bentes, Antares, Santos Dumont, da Santa Lúcia,  do Clima Bom, Tabuleiro do Martins, Rio Novo, Fernão Velho, Canaã, Ouro Preto, Santo Amaro, Jardim Petrópolis e do Pinheiro.

Com certeza, muitas mazelas vão vir à tona com a divulgação desse diagnóstico, até porque, segundo a representante do MPE, a opção pela realização do levantamento na parte alta da cidade foi justamente por ser uma área de concentração de crimes violentos letais intencionais. O trabalho deve prosseguir nos demais bairros da parte baixa. É esperar para ver o resultado dessa consulta fundamental à população.