20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
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Parlamento é um rico mercado e mais que promissor no País

Culpar o eleitor que vendeu o voto é tolice, quando ninguém pune o eleito que comprou

Parlamento: vantajoso e rentável mercado no País

É cada vez mais triste a qualidade da representação política no País, notadamente nas casas legislativas. Do Congresso Nacional às Câmaras Municipais.

Obviamente, que ocupantes do parlamento chegaram lá pelo voto popular. E assim fica fácil para muita gente isentar os eleitos e culpar os eleitores.

Se isenta até os eleitos da desenfreada compra de votos dos mais humildes e necessitados, que vendem sem nenhum trauma de pudor ou de consciência.

Só que mais despudorado ainda é quem compra o voto.

Mas, por isso mesmo, para o parlamento vão todos e todas se vangloriando da eleição, como se fossem as pessoas mais respeitadas e honestas do mundo.

Via de regra, a esmagadora maioria eleita não quer saber de outra coisa que não seja o “faz me rir”, a mala preta, a subvenção para a sua própria fundação ou instituto, sem falar nas negociações operadas por debaixo dos panos para a garantia de “orçamentos secretos”, entre outros rentáveis dispositivos.

E isso é de situação a oposição. Ninguém renuncia aos mimos vantajosos. Mesmo que sejam armas. Diamantes, então…

Daí, não se fala mais em decoro, ética, respeito e conteúdo no parlamento.

Ou seja, culpar o eleitor que vendeu o voto é uma tolice desmedida.

O fato é que quem comprou está feliz da vida, impune e já se preparando para a próxima.

Afinal, o mercado é rico e mais que promissor.