24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Expresso

Paulão: reforma privilegia os ricos e ataca aposentadoria dos pobres do País

Trabalhador rural, policiais militares e bombeiros são prejudicados na reforma no relatório aprovado

Paulão: privilégios foram para agronegócios, Forças Armadas e as categorias mais abastadas, com altos salários

O projeto da reforma aprovado na Comissão Especial privilegia os ricos e ataca os pobres, segundo disse nesta quinta-feira, 04, o deputado federal Paulão (PT), ao apontar prejuízos para os mais pobres.

Segundo ele, a reforma impõe uma aposentadoria aos 60 anos para homens e mulheres da zona rural e ao mesmo tempo isenta do pagamento do INSS as operações do agronegócios. “Ou seja, prejudica o agricultor familiar e privilegia os grandes fazendeiros”, disse o deputado depois que a bancada ruralista derrubou o desconto do INSS no relatório aprovado ontem.

Ele destacou ainda que o governo fez questão de privilegiar as Forças Armadas no projeto votado e, no entanto, retirou as garantias de que policiais militares e bombeiros tivessem o mesmo privilégio.

Para Paulão, o que se quer, na verdade, é entregar o caixa ou a arrecadação da previdência para os bancos privados que fazem a especulação do capital financeiro. “Para isso, eles têm o gerente Paulo Guedes que é um agente desse mercado e já foi denunciado por fraudes praticadas em fundos de pensão”, destacou.

Ainda de acordo com o deputado, outra categoria prejudicada, além do trabalhador comum da iniciativa privada, são os servidores públicos. Disse que o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, se aposentou aos 33 anos de idade e agora traz uma tabela de aposentadoria por idade, completamente nociva ao trabalhador brasileiro.

Idade para aposentar

65 anos para homens do setor público e privado;

62 anos para mulheres do setor público e privado;

60 anos para professores homens;

57 anos para professoras mulheres;