18 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Eleições 2020

Petistas lançam ‘candidaturas coletivas’ para a Câmara de Vereadores em Maceió

José Roberto Amaral, Sandro Regueira e Gustavo Pessoa trazem a novidade para a campanha eleitoral

Amaral, Regueira e Pessoa: as candidaturas coletivas para a Câmara

As eleições municipais deste ano vão conviver com maior amplitude com uma novidade criada no Brasil chamada “candidaturas coletivas”.

A experiência que surgiu nas eleições de 2016 em Goiás, Pernambuco e em São Paulo agora chega a Alagoas, via o Partido dos Trabalhadores (PT), que está expandindo esse fenômeno a outros Estados.

Em Maceió três nomes do PT estarão se apresentando na campanha eleitoral dentro da modalidade “candidaturas coletivas”. São eles: o professor Gustavo Pessoa, o ex-presidente do Sindicato dos Bancários, José Roberto Amaral, e o publicitário Sandro Regueira.

Experiências exitosas como a da Câmara de Vereadores de Alto Paraíso, em Goiás, nas eleições de 2016, do grupo Juntas, em Pernambuco e da Bancada Ativista, na Assembleia Legislativa de São Paulo, motivaram os militantes de esquerda que apresentam o formato como um novo jeito de fazer política.

Eles partem do princípio que um indivíduo sozinho, por mais que ele tenha a boa vontade de trazer mudanças, ele não consegue realizar as transformações necessárias. A ideia do coletivo é pensada para discussão, a mobilização e a conquista do mandato.

Roberto, Gustavo e Sandro são candidatos defendendo as mesmas propostas, nos mesmos lugares e com o mesmo discurso. Os três nomes são candidatos, mas apenas um nome vai compor a chapa que vai à urna eletrônica.

As candidaturas coletivas não são reconhecidas pela Justiça Eleitoral. Elas utilizam brechas no sistema político eleitoral para existirem. Assim,  apenas uma pessoa é realmente eleita.

A Justiça pede a inscrição de um único CPF no ato de registro da candidatura. Os demais nomes da candidatura, como têm acontecido em mandatos já eleitos, são registrados como assessores e participam da formatação de pautas, projetos, entre outros, nos bastidores da sessão. Ou seja, todos trabalharão juntos na conquista do mandato.

Experiências exitosas como a da Câmara de Vereadores de Alto Paraíso, em Goiás, nas eleições de 2016, do grupo Juntas, em Pernambuco e da Bancada Ativista, na Assembleia Legislativa de São Paulo, motivaram os militantes de esquerda que apresentam o formato como um novo jeito de fazer política.

No caso local, os petistas estão apresentando o “Coletivo Maceió”, na expectativa de conquistar uma cadeira na Câmara de Vereadores.

 

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