Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a Polícia Federal realiza operação nesta terça-feira, 23, de busca e apreensão nas mansões do empresários que defenderam um golpe de Estado no País em grupos de WhatsApp.
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A PF cumpre os mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
A ordem para operação foi expedida na última sexta-feira, 19. Além dos mandados de busca, Moraes determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.
A reportagem revelou que empresários apoiadores de Jair Bolsonaro passaram a defender abertamente um golpe de Estado, caso Lula seja eleito em outubro, derrotando o atual presidente.
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A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses pele colunista do Metropóles, Guilherme Amado.
A defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, soma-se a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro.
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O grupo reúne grandes empresários de diversas partes do país, como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii.