A Polícia Federal (PF) vive um momento tenebroso, segundo denunciou o ex-superintendente do Amazonas, delegado Alexandre Saraiva.
Disse ele que o atual momento da PF é muito preocupante e que há uma sanha por parte da atual direção para calar os policiais.
O delegado Alexandre Saraiva é o autor de notícia-crime contra o ex-ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente). Após ter cumprido seu papel constitucional, ele passou a ser perseguido dentro da instituição
A pedido de Paulo Gustavo Maiurino, diretor-geral, o órgão abriu um procedimento disciplinar para apurar a ida de Saraiva, em junho, a uma edição do Roda Viva, da TV Cultura, sem autorização formal da direção da PF, que alega descumprimento de uma instrução normativa.
Saraiva, que esteve à frente da operação Handroanthus, classificada como a maior apreensão de madeira ilegal da história do país, em dezembro de 2020, apfresentou nesta segunda-feira, 23, a sua defesa na PF
Perseguição – Ele foi trocado do cargo de superintendente da PF no Amazonas por decisão de Maiurino um dia depois de enviar ao Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime contra o então ministro do Meio Ambiente. O novo diretor-geral tinha acabado de tomar posse. Internamente, justificou que a decisão estava tomada antes do documento. O delegado se diz perseguido pela direção e se defende mencionando decisão recente do STF que reconhece o direito de manifestação por parte de servidores públicos.