Se o Brasil se transformou em um estado policialesco, nos tempos atuais, a política alagoana resolveu também se transformar em ummo caso de polícia.
Quando a juiza Esther Manso suspendeu a eleição do governador tampão na Assembleia Legislativa, atendendo a uma ação do PSB, esperava-se, obviamente, que o Estado recorresse da sentença, como de fato aconteceu nesta sexta-feira, 29.
Coube a rocuradoria Geral do Estado (PGE) ajuizar ação no Tribunal de Justiça de Alagoas, para derrubar a decisão monorática da juíza que determinou a suspensão da eleição.
Agora não se esperava que o PSB, do prefeito João Henrique Caldas, voltasse à justiça pedindo que a polícia ocupe o plenário da Assembléia Legislativa, na segunda-feira, 2 de maio, data para qual foi convocada a sessão que deverá eleger o governador tampão.
Ao que parece, os ares do autoritarismo vigente no País contaminou a tudo e todos, dispensou o estado de direito democrático e estabeleceu a insesatez incontrolável.
Até parece que o desejo real nessa história é de se estabelecer o caos. A quem interessa esse jogo é possível claramente perceber pelos atores envolvidos de lado a lado.
Mas, com toda certeza, nada disso interessa ao povo alagoano.
Infelizmente, a politicagem tem sido uma arma dos novos tempos.
E não faz muito tempo que muita gente vivia pregar um certa “nova política” para todos.