Foi publicado do Diário Oficial de Maceió a renovação do estado de calamidade pública nas áreas afetadas pelo afundamento do solo. É a segunda vez que a Prefeitura de Maceió renova o decreto, que autoriza Poder Executivo a atuar nas ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução dessas regiões.
Sendo assim, autoridades administrativas e os agentes de defesa civil podem entrar nos imóveis para prestar socorro ou determinar a pronta evacuação e usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público.
Também foi renovado o reconhecimento de instituições federais, já que o Município precisa de auxílio financeiro para arcar com os custos do enfrentamento ao colapso, além de grupos técnicos que estejam capacitados para enfrentar o problema.
São mais de mais de 14 mil imóveis diretamente afetados, além de diversos danos progressivos continuam ocorrendo, segundo a própria Defesa Civil da Capital.
Os bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto foram afetados por uma série de fissuras nas paredes dos imóveis e afundamento do solo logo após o período chuvoso de 15 de fevereiro a 03 de março de 2018. As rachaduras nos imóveis já provocaram a saída de milhares da famílias de suas moradias.
Estudos geológicos foram providenciados e mostraram que a exploração de sal-gema, pela Braskem, foi a responsável pelas subsidências.