O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) como futuro ministro da Saúde. Este é o 10ª nome anunciado para o próximo governo e o terceiro ministro do Democratas.
“Estamos aqui como soldados para gente saber qual o melhor caminho para enfrentar a batalha”, disse pouco depois de ter sido confirmado ministro da Saúde.
Com o apoio da grande maioria dos profissionais de saúde do Brasil, anuncio como futuro Ministro da Saúde, o Doutor Luiz Henrique Mandetta. pic.twitter.com/5ARJpAd60J
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 20 de novembro de 2018
O nome de Mandetta foi defendido por grupos próximos a Bolsonaro, como o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado.
De acordo com a proposta orçamentária do governo para 2019, Mandetta terá disponíveis 128,19 bilhões de reais, o segundo maior orçamento da administração federal, atrás apenas do Ministério do Desenvolvimento Social (745 bilhões de reais), que cuida da Previdência.
E o futuro ministro já se posicionou de forma contrária aos cubanos no Mais Médicos, que pra ele precisam fazer o Revalida para seguirem atuando no Brasil. O deputado federal criticou os estrangeiros.
“Esse era um dos riscos de se fazer um convênio terceirizando uma mão de obra tão essencial. Os critérios, à época, me pareciam ser muito mais de um convênio entre Cuba e o PT e não entre Cuba e Brasil”.
Caixa 2
Ex-secretário da Saúde de Campo Grande (MS) entre 2006 e 2010, no governo de André Pucinelli (MDB), o futuro ministro responde a um inquérito aberto quando ele estava no cargo. Ele é investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de prontuário eletrônico.