Em reunião da Executiva do PSL foi decidia a abertura de processo disciplinar contra 19 parlamentares. As mudanças dos comandos dos diretórios de São Paulo e Rio de Janeiro ainda não foram definidas. Ou seja: Eduardo e Flávio Bolsonaro seguem nos comandos.
O diretório de Minas Gerais, que tem como presidente licenciado o ministro do Turismo Marcelo Alvaro Antonio, também não foi alterado. A cúpula também decidiu pela adoção de compliance (conjunto de medidas para aperfeiçoar normas internas) na Executiva, e nos níveis estadual e municipal.
Bivaristas, no entanto, negam que o pedido de compliance seja para atender críticas feitas por Bolsonaro sobre falta de transparência nas contas do partido, reclamação que se deu nos primeiros capítulos da crise do partido, no começo do mês.
O PSL está rachado em dois grupos, um apoiado por Jair Bolsonaro (PSL) e outro peplo presidente da sigla, Luciano Bivar (PSL-PE). Segundo o senador Major Olímpio, é bem provável que os parlamentares sejam punidos, mas em diferentes punições. A reunião aconteceu hoje (22), em Brasília, com participação de 23 membros, nenhum do grupo aliado a Bolsonaro.
“Na semana que vem, após o prazo legal dos cinco dias úteis, a comissão de ética deverá avaliar, elaborar um parecer e apresenta-lo ao diretório nacional para deliberação de eventual providência. O que temos é: 19 processos abertos”. Major Olimpio (PSL-SP).
Liminar para os Bolsonaristas
grupo de deputados alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ameaçado de suspensão pela direção do PSL conseguiu nesta terça-feira (22) uma liminar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios para travar qualquer tipo de punição.
Em sua decisão, o juiz Alex Costa de Oliveira suspendeu os processos disciplinares contra os parlamentares “por afronta ao direito de defesa e ao devido processo legal”. Ele destacou ainda que parte das notificações entregue pelo partido aos deputados não estavam completas.