Ex-governador e senador eleito por Alagoas, Renan Filho (MDB), tomou na manhã desta terça (31) posse como ministro dos Transportes, já anunciando suas principais medidas de início de gestão: a malha viária e o início da nova safra.
Com uma meta para os próximos 100 dias, Renan Filho diz que será necessário encontrar saídas para as dificuldades orçamentárias não apenas para 2023, mas para os próximos 4 anos. Entre ela, ampliar a participação das ferrovias, unindo forças com o setor privado, e concluir as obras públicas, trazendo mais segurança para motoristas e famílias.
“Estou com a responsabilidade triplicada. Todos recebemos com alívio a vitória e a posse do presidente Lula. O Brasil retorna à linha de frente das boas causas. Estamos com mais de 50% das estradas com situações péssimas ou ruins. E com a nova safra chegando”. Renan Filho.
Renan lembra que há um déficit de infraestrutura de transportes e que é “triste não estarmos à altura de prestar um serviço de excelência”. Citando levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), lembrou que 66% das rodovias se encontram em estado ruim, péssimo ou com algum problema.
Renan Filho era o nome favorito a ser indicado pela bancada do MDB no Senado para compor o governo Lula. Ele havia dito a emissários do petista que o Planejamento combinaria com seu perfil de gestão em Alagoas, mas que a indicação caberia ao partido, que queria controlar o Ministério de Minas e Energia. No fim, ficou com os Transportes.
A transferência de cargo foi realizada pelo ex-ministro Marcelo Sampaio. Entre os convidados, estavam o ex-presidente José Sarney, e o pai do novo ministro, Renan Calheiros. Além deles, comparecem o governador de Alagoas, Paulo Dantas, do MDB, e a ex-candidata do partido à Presidência e ministra do Planejamento, Simone Tebet.