24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Servidores do BC não entram em acordo com Governo e falam em intensificar greve

Em 17 de março, a categoria começou a fazer paralisações de quatro horas e iniciou a greve por tempo indeterminado na última sexta-feira (1º).

Os servidores do BC (Banco Central) seguirão em greve por tempo indeterminado, após uma reunião com o governo terminar sem que houvesse uma proposta oficial, informou hoje o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central).

Eles reivindicam reestruturação de carreira e recomposição salarial de 26,3%.

Representantes do sindicato disseram que se reuniram na manhã de hoje com Leonardo Sultani, titular da Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia.

“Como não houve proposta oficial, a nossa resposta vai ser a manutenção e a intensificação da greve”, diz nota divulgada pelo Sinal.

Conforme o sindicato, a expectativa de adesão da greve está em torno de 60%, e a greve poderá afetar o Pix, além da distribuição de moedas e cédulas.

Na semana passada, o BC informou que, em razão da greve dos servidores da autarquia, não divulgaria o relatório Focus, com projeções do mercado para indicadores econômicos, como rotineiramente acontece.

Até o momento, 725 dos servidores que têm função comissionada entregaram os cargos, diz ainda o sindicato. As exonerações, entretanto, ainda não foram publicadas no DOU (Diário Oficial da União), segundo o sindicato, porque a diretoria do BC tentar “segurar” o movimento

Em 17 de março, a categoria começou a fazer paralisações de quatro horas e iniciou a greve por tempo indeterminado na última sexta-feira (1º).